Não.
Menos que chuvas de verão
sorvetes de baunilha
cheiro de fogueira
mar, campo
sol nos manacás
menos que isso
nós, além da carne prestaremos
seremos luz
agora, por hora, enquanto escrevemos
não.
Nazca.
Promessas,
[eu vejo, telas brancas
Beija-flores.]
Antes que venham me tomar pela mão
antes que venham beber da minha urgência
antes que, talvez, venham matar minha sede
Parem no portão e pensem duas vezes
antes de me acordar de qualquer delírio
-Somos pó varrendo pó. Pó cheirando pó
-Pó soprando pó. Pó amando pó.
Cicatrizes imortais na pele do deserto.
Nada.
Poética da Intorpecência.
- Foi Dito que somos pó, meu amor.
E ao pó retornaremos
antes disso, cheiremo-nos!
Garçom,dois canudos por favor!
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