Do altar que te guardava,
Do pouco que me sobrava,
Do muito, pouco sobrou.
Da flores e oferendas,
Dos salmos e das rendas,
Muito pouco se resgatou...
Da leveza dos meus dias,
Minha dor,minhas alegrias,
Todos aqui tiravam sarro!
Avisavam que tua beleza,
Tua humilde realeza,
Escondiam pés-de-barro!
Eu quebrei os castiçais
As mesas e os vitrais
As mesas e os vitrais
Para que ninguém te visse!
Teu nome três vezes neguei!
Mas tua imagem recuperei
E te amo escondido,Clarisse...
(Zé Gabriel F.)