de mananciais tão imundos
com a cara mais lavada do mundo
pergunto:
Não bebes, do meu?Não bebes?
Se tua boca, pavilhão rosaebranco
Encosta em águas tão profundas
O meu conseguir não vai a tanto
Se tu sugas de mares e ondas
Porque não sugas do meu oceano?
Não que eu seja assim tão profundo
nem que meu arroio seja ralo
É que desejo, desejo mais que o mundo
Que o teu desejo, que é prazer sem fim
seja simplesmente saciado
Matando tua sede em mim.
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