-Do que você precisa para viver? Perguntou assim, como quem se assusta.
- Amor de muito, sede de tudo, vida de graça, pão e cachaça.
Riu alto, olhou-me devagar e viu que era sincero... Olhou nos meus olhos quase ferindo as retinas:
- Acho que eu também. Falou do jeito de quem descobre um segredo, ou uma resposta que a muito tempo queria ter.
Beijou-me com firmeza, borrando o batóm.
Levantou, apagou o cigarro e saiu pela porta do bar.
Foi viver...
Nunca mais a vi.
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